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sábado, 10 de abril de 2010

Significado de OPUS

Significado de OPUS

Então, como tenho trabalhado com um público que não está muito habituado com musica Erudita, muitos me perguntam o que significa OPUS, pois quando está no programa do concerto ou quando o maestro fala “vamos apresentar Sinfonia n.º 5 em Dó menor Op. 67”, a grande parte das pessoas não compreendem. Então vou colocar nesse texto a referência literária para isso: “O termo opus vem do Latim opus, que significa "obra" sendo comumente utilizado no sentido de obra de arte. Neste sentido, o plural de opus, opera é usado para referir ao gênero musical operístico”.

As peças musicais de certos compositores são identificadas por um número opus, que geralmente é atribuído de acordo com a ordem de composição ou a ordem de publicação. A abreviatura usual é "Op.", (plural "Opp.")

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Professor Marcio Rodrigues( violinista e violista)



Quero através desse blog demonstrar também um pouco dos meus professores, pessoas que contribuíram para minha formação, essa pessoa que vou lhes apresentar foi um dos melhores professores de violino e viola que já conheci, Marcio Rodrigues. Logo abaixo vou deixar o currículo para conhecer melhor sobre ele, pois é uma pessoa de muita bagagem.
Marcio iniciou seus estudos musicais aos nove anos de idade, na cidade de Cascavel/PR. Seu primeiro instrumento foi o clarinete que, dois anos depois, foi substituído pelo violino, sob a orientação de Nelsi Rodrigues e, posteriormente, Simone Savitzky.
No ano de 1996, já morando em Curitiba, ingressou na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, estudando viola com o professor Aldo Villani, além de aulas particulares com a professora Hildegard Sobbol Martins.
Em 1998, mudou-se para São Paulo onde cursou Graduação em Música (Bacharelado em Instrumento: Viola) na UNESP, tendo aulas com o Prof. Dr. Emerson di Biaggi e com o Professor Ayrton Pinto. Em 2005, mudou-se para os Estados Unidos, onde foi aceito como aluno do curso de Mestrado da University of New Mexico, sendo aluno da professora Kimberly Fredenburgh. Tal curso foi terminado em 2008, com Distinção dada pela banca examinadora em sua prova final.
Ainda na University of New Mexico, Marcio teve a honra de estudar com uma das maiores pedagogas do violino dos EUA, a professora Susan Kempter, com quem se formou especialista em pedagogia de cordas pela UNM.
Marcio foi músico da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo por seis anos e, durante este tempo, teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos mais importantes maestros e solistas da atualidade, tanto brasileiros como estrangeiros.
Apontado como destaque musical do ano de 1995 pela Secretaria de Cultura do município de Cascavel, em 2001 foi um dos ganhadores do concurso “Jovens Solistas”, realizado na cidade de Piracicaba/SP.
Como solista, atuou com diversas orquestras no Brasil, Estados Unidos e na Itália: orquestras dos festivais de Campos/RJ e Brasília/DF, Orquestra Antunes Câmara nas cidades de São Paulo, Salvador e Campos/RJ. Na Itália, durante o Tuscia Opera Festival (Roma e Viterbo), foi primeira viola da orquestra do festival e solista junto da mesma orquestra, em 2007. Nos Estados Unidos, foi vencedor por três anos seguidos do Viola Competition da University of New Mexico e, no ano de 2006, foi o vencedor do UNM Concerto Competition, tendo como premiação um concerto solo frente à orquestra da universidade e, em 2007, atuou como solista com a San Juan College Symphony, em Farmigton/NM.
No ano de 2008, foi convidado a dar aulas de viola e atuar como solista frente à orquestra do Saltnote Stageworks Summer Music Festival em Washington D.C.
Participou de inúmeros cursos e master-classes com alguns dos maiores nomes da viola do nosso tempo, como Joseph de Pasquale (Curtis institute of Music/ Philadelphia Orquestra), Wilfred Strehle (Berlim Philharmonic), Lawrence Dutton (Emerson String Quartet), Ida Kavafiam (Solista Internacional), John Graham (Eastman School of Music), William Magers (Arizona State University), Allegra Askew (Santa Fé Opera), Paulo Bosisio (Universidade Federal Fluminense), Laura Wilcox (Florida State University) e Pamela Ryan (Florida State University), dentre outros.
Marcio foi primeira viola da UNM Symphony Orchestra entre 2005 e 2008. Como músico convidado, atuou junto a diversas orquestras americanas, como Santa Fe Symphony Orchestra, San Juan Symphony (Co-principal viola), Albuquerque Chamber Soloists, Santa Fé Pro-Musica (Co-principal viola), Canticum Novum (Principal Viola), Rowan Symphony Orchestra (Co-principal viola) e Saltnote Symphony Orchestra (Principal viola).
Durante os anos de 2007/2008, Marcio foi musico da New Mexico Symphony Orchestra, por conta da “Kurt Frederick Fellowship” da University of New Mexico, e, entre 2005 e 2006, foi violista do Abe Franck Graduate String Quartet.
No periodo em que voltou dos EUA trabalhou um ano na Orquetra Sinfonica do Paraná e fez trabalho como convidado na Camerata Antiqua de Curitiba. Hoje é o violinista spalla da Orquestra Sinfonica de Sergipe. Dia 11 de Março irá para os EUA para dar master classes para os Alunos da New Mexico University e ira participar de um workshop
com o professor John Kendall em Michigan.

Atualmente, Marcio utiliza-se de uma viola italiana "Enzo Barbieri", feita em 1977 na cidade de Mantova.
Professor, Obrigado por tudo.

Contato: marcio.rodrigues32@yahoo.com

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Música de Câmara

Música composta para pequenos grupos: duos, trios, quartetos, quintetos e assim por diante até as “orquestras de câmara”, que podem chegar a 30 ou 40 músicos.
Originalmente executada em salas de palácio ou, a partir de fins do século 18, em casas particulares, a música de câmara vem sendo apresentada em grandes auditórios desde o início do século 19, só conservando de “câmara” o nome.
O poeta Goethe (1749-1832) definia o quarteto de cordas como “uma conversa entre pessoas instruídas”; sua frase resume os altos ideais associados à música de câmara desde o romantismo, com expressão do pensamento mais íntimo e ao mesmo tempo mais sofisticado dos compositores. Sugere também o caráter de uma música destinada tanto ou mais à satisfação dos próprios músicos do que ao público de uma sala de consertos.
O século 20 é um século de música de câmara por excelência. Pequenos grupos, muitas vezes em combinações únicas, formam o padrão instrumental no repertório contemporâneo.
Tudo o que se conhece como música “antiga” (isto é, anterior ao classicismo do século 18) poderia também ser enquadrado como música de câmara; na linguagem cotidiana, porém, o nome fica mais restrito à música dos períodos clássico, romântico e moderno.

Obs.: Texto retirado do livro “Notas Musicais – Do Barroco ao Jazz”, de Arthur Nestrovski.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Qual a Diferença entre Orquestra Filarmônica e Sinfônica?

Em minhas viagens pelo Brasil, onde trabalho geralmente com uma plateia que está adentrado no mundo da música Erudita, sempre sou perguntado sobre qual a diferença entre Orquestra Filarmônica e Orquestra Sinfônica, e com esse pequeno texto quero poder sanar as dúvidas recorrentes sobre esse assunto.
Portanto, nao há difença de ordem musical entre Sinfônica e Filarmônica (como já ouvi muitos falarem que a diferença é que Filarmônica tem saxofone e Sinfônica não), porém a diferença é apenas na parte Administrativa da Orquestra, pois as Orquestras Filarmônicas são geralmente sustentadas e administradas por empresas privadas ou mecenas. E as Orquestras Sinfônicas,geralmente são mantidas e administradas pelo Estado(Municipal, Estadual, Federal).
Então com esse pequeno texto quero poder ter esclarecido essa duvida recorrente
às pessoas interessadas em conhecer mais sobre a musica Erudita(clássica).



Carlos Augusto Fagundes
Curitiba Paraná

Objetivo do Meu Blog

O objetivo desse blog é levar informação, de uma forma clara e objetiva, sobre música erudita. Muitas vezes a mídia rotula a música erudita como “de elite”, mas não é verdade. Quase sempre as pessoas, principalmente os jovens, não gostam de música "clássica" por não terem informações sobre como é e como funciona o mundo dos concertos. Por outro lado, vou difundir aqui minha forma de pensar sobre Política, Filosofia e Psicologia da Educação, entre outros temas a serem debatidos.