Total de visualizações de página

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Música de Câmara

Música composta para pequenos grupos: duos, trios, quartetos, quintetos e assim por diante até as “orquestras de câmara”, que podem chegar a 30 ou 40 músicos.
Originalmente executada em salas de palácio ou, a partir de fins do século 18, em casas particulares, a música de câmara vem sendo apresentada em grandes auditórios desde o início do século 19, só conservando de “câmara” o nome.
O poeta Goethe (1749-1832) definia o quarteto de cordas como “uma conversa entre pessoas instruídas”; sua frase resume os altos ideais associados à música de câmara desde o romantismo, com expressão do pensamento mais íntimo e ao mesmo tempo mais sofisticado dos compositores. Sugere também o caráter de uma música destinada tanto ou mais à satisfação dos próprios músicos do que ao público de uma sala de consertos.
O século 20 é um século de música de câmara por excelência. Pequenos grupos, muitas vezes em combinações únicas, formam o padrão instrumental no repertório contemporâneo.
Tudo o que se conhece como música “antiga” (isto é, anterior ao classicismo do século 18) poderia também ser enquadrado como música de câmara; na linguagem cotidiana, porém, o nome fica mais restrito à música dos períodos clássico, romântico e moderno.

Obs.: Texto retirado do livro “Notas Musicais – Do Barroco ao Jazz”, de Arthur Nestrovski.

Nenhum comentário:

Postar um comentário